 DOWNLOAD AQUI
DOWNLOAD AQUI
A obra O Judas em Sábado de Aleluia, de Martins Pena, é    uma comédia de costumes, escrita no final do século XIX, contendo    apenas um ato e doze cenas.
Martins pena é um dos maiores dramaturgos brasileiros, o criador do    Teatro Nacional. Na peça, ele zomba dos costumes sociais do Rio de Janeiro    do século XIX, pois trata basicamente de um tema comum esboçado    pelos autores românticos: das moças que buscam um noivo para si,    bem como um reforço retratista da pequena burguesia: funcionários    públicos, militares etc.
Dotado de singular veia cômica, soube aproveitar o momento em que se    intensificava a criação do teatro romântico brasileiro,    que possibilitava tratar das situações e personagens do cotidiano,    e mostrou a realidade de um país atrasado e, predominantemente, rural,    fazendo a platéia rir de si mesma. Seus textos envolvem, sobretudo, flagrantes    da vida brasileira, do campo à cidade. Assim, apresenta com temas principais,    os problemas familiares, casamentos, heranças, dotes, dívidas,    corrupção, injustiças, festas populares etc. Sua galeria    de tipos compreende: funcionários públicos, padres, meirinhos,    juízes, malandros, matutos, moças namoradeiras ou sonsas, guardas    nacionais, mexeriqueiros, viúvas etc.
Na peça fica patente a crítica de Martins Pena à sociedade    hipócrita que semeia visões distorcidas daquilo que é em    sua interioridade podre. Percebe-se a crítica à moral burguesa    com os seus desejos e certezas. Fica clara ainda a figura da esperteza de Faustino.
A história passa-se no Rio de Janeiro, no ano de 1844.