"Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isso não tem importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado." - William Shakespeare

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Henri Charrière - Papillon

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Papillon, condenado ao degredo na Guiana Francesa por um crime que não cometeu, foge passados quarenta e três dias. Dois mil e quinhentos quilómetros por mar, os ingleses de Trindade, os holandeses de Curaçau, a Colômbia e as suas masmorras alagadas, os índios Guajiros, as tentativas de fuga de Baranquilla e, de novo, o regresso ao degredo.

Mas desta vez, a situação complica-se. Desta vez, é a reclusão que significa dois anos num isolamento total. Uma nova tentativa de fuga e, de novo, a reclusão. Por fim, passados treze anos, a grande fuga, a derradeira e final.

Obra extraordinária sobre a vida dos condenados ao degredo e um retrato por vezes irónico por vezes brutal das prisões sul-americanas, Papillon é também a história de um homem que mesmo entre as maiores adversidades não se lamenta, não se conforma, não se deixa abater e que ao atravessar as mais desumanas condições de vida persiste no seu ideal de justiça, de amizade e de fé no ser humano.

Publicado anteriormente pela Bertrand na década de 70, esta obra autobiográfica de Henri Charriere, que na sua edição original vendeu milhões de exemplares por todo o mundo, revolucionou o género literário autobiográfico, transformando Papillon num marco histórico da literatura universal. Henri Charriere acabaria por falecer em 1973, sem saber que a sua obra única se transformaria num dos maiores clássicos do século xx.

2 comentários:

Juca disse...

Pena que ele não tenha escrito.
Henri Charrière é de fato um ladrão pois roubou a história e a identidade de René Belbenoit, o verdadeiro Papillon.

Anônimo disse...

e o código morce? na verdade não é o morce o verdadeiro inventor do código? esse é o mundo que vivemos...